domingo, 15 de julho de 2018
đž A VOZ DOS TEUS LĂBIOS đž
A VOZ DOS TEUS LĂBIOS đž
VerÔes inquietos, que não voltam mais
Unidos pelas nossas bocas, coladas ao nosso rosto
Respiramos toda a essĂȘncia de uma paixĂŁo
NĂŁo contida nos velhos livros
Onde deixam passar as palavras
Os amores eternos
Do crepĂșsculo dos olhares perdidos
Olhos nos olhos fechados
Ao exterior a tudo que fluĂa Ă nossa volta
Ser-te-ei sempre como um poema incompleto
NĂŁo por falta de palavras
Mas apenas pelo receio
De as pronunciar no eco das ĂĄrvores
Mesmo quando ninguém me tem
O teu coração enche a minha ausĂȘncia
Obrigado, por me amares assim
Por ficares aqui, e me quereres sempre
LĂĄ fora as minhas lĂĄgrimas escureciam
A alma cor- de- rosa
Onde encostavas o teu rosto
Fixei-me na voz dos teus lĂĄbios
Juntei os meus lĂĄbios aos teus
O teu sabor devorou-me
Tirei-lhes a tua vida
Dei-lhes a minha meu amor, Ă©ramos um sĂł
Posso nĂŁo ser a primeira
Nem a Ășnica, mas deixa-me ser a tua Ășltima flor
Que os teus olhos veem
Ao despedirem-se dos meus lĂĄbios
Harpa em mim, melodias de sonho
Perdi-me de mim e a tua boca iluminou-se
Dela saĂram as palavras que eu nĂŁo quis encontrar
Enquanto te sentia
VerÔes inquietos, que não voltam mais
Do crepĂșsculo dos olhares perdidos.
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